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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Educação Mediúnica – Mitos e Preconceitos

Muita gente diz que a mediunidade é uma missão bonita, mas dizem também que, se você não cumprir essa missão, será punido. Mas, se a mediunidade é uma missão bonita, então não pode haver punição para quem não praticá-la.”

Quando alguém adentrar pela primeira vez num Templo de Umbanda, notará que os praticantes fazem certas saudações rituais de significado ou valor por eles desconhecidos. O comportamento exterior dos praticantes se altera: eles se tornam diferentes dentro do recinto consagrado às práticas religiosas.  Tudo isto faz parte de educação mediúnica e os comportamentos têm de estar afinados com o que se realiza dentro de um espaço consagrado.
Mas até aqui ainda estamos abordando aspectos exteriores da formação religiosa, pois ao nos voltarmos para o interior dela, deparamo-nos com a educação mediúnica. Para colocar o médium em sintonia com o mundo invisível, cria-se toda uma pré-disposição às manifestações espirituais e aos rituais magísticos.
A educação mediúnica é muito importante, pois só se reeducando internamente um médium alcança níveis vibratórios mentais e conscienciais que lhe facultam os níveis espirituais superiores, a sintonização mental com seu mestre individual, a neutralização de possíveis vícios antagônicos com as práticas religiosas e a compreensão ou percepção do que está acontecendo à sua volta.
Aí temos, em poucas linhas, um apanhado de como a boa educação mediúnica auxilia os praticantes ou médiuns.

MITOS
Os mitos sempre têm um pouco de verdade e um pouco de fantasia.  É comum dizer que quem desenvolve sua mediunidade torna-se mais capaz do que aquele que não a desenvolve. Isto é uma verdade somente se aquele que se desenvolveu mediunicamente também compreendeu os compromissos que assumiu. Mas é pura fantasia se ele nada entendeu sobre seus compromissos.  Uma vez que  adquiriu um poder relativo,  começa a se chocar com um poder absoluto, que é a Lei de Ação e Reação; assim, sua suposta superioridade logo o lança em um sensível abismo consciencial.
Portanto, quando o assunto é mediunidade, todo cuidado é pouco e toda precaução não é o suficiente, se não estiver presente uma forte dose de humildade e compreensão de que um médium não é um  fim em si mesmo, mas sim  tão somente um meio.

PRECONCEITOS
Muitos são os preconceitos quanto à educação mediúnica. Muitas pessoas temem certas inverdades  divulgadas à solapa por desconhecedores das religiões espiritualistas.  Vamos a algumas colocações correntes que pululam no meio religioso, e comecemos por desmentir estas colocações negativas:

1 – A mediunidade é uma provação purgatória.
Mediunidade não é uma provação purgatória, mas sim uma provação Divina e um Dom que aflorou no ser que alcançou uma certa etapa evolutiva e assumiu um compromisso no plano astral antes de encarnar. Se bem desenvolvida, irá acelerar sua evolução espiritual.

2 – A mediunidade é uma punição cármica.
Não é uma punição cármica, mas sim um ótimo recurso que a Lei nos facultou para nos harmonizarmos com nossas ligações ancestrais.

3 – A mediunidade escraviza os médiuns.
Não escraviza o médium, apenas exige dele uma conduta em acordo com o que esperam os espíritos que através dele atuam no plano material para socorrer os encarnados necessitados tanto de amparo espiritual quanto de uma palavra de consolo, conforto ou esclarecimento.

4 – A mediunidade limita o ser.
Não limita o ser, pois é um sacerdócio. E, ou é entendida como tal ou de nada adianta alguém ser médium e não assumir conscientemente sua mediunidade.
Para concluir, podemos dizer que a mediunidade, por ser um Dom, tem de ser praticada com fé, amor e caridade. Só assim nos mostramos dignos do Senhor de Todos os Dons: nosso Divino Criador!

 


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